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O
NASCIMENTO DA ASTROLOGIA |
Se
no mundo da magia e do ocultismo existe algo que não necessita de
apresentação, é certamente a astrologia. Podemos não acreditar nela,
mas já todos olhámos alguma vez para o que dizia o nosso horóscopo.
A Astrologia nasceu como arte e método oculto de conhecimento
a partir do momento em que o homem começou a olhar para o céu e a
observar as estrelas.
Sabe-se que já se praticava há milhares
de anos no Médio Oriente. Os seus praticantes, pela sua sabedoria,
foram elevados à categoria de Magos - seres quase semideuses, que
possuíam a capacidade de predizer o destino dos homens e dos reinos.
Converteram-se, imediatamente, em sumos sacerdotes da realeza e em
assessores de governos e de nações, que os consultavam para dirigir
os destinos do país.
Os indícios da astrologia remontam a
antiquíssimas civilizações. As primeiras noticias de culturas
praticantes da astrologia chegam-nos da Mesopotâmia, há 5000 anos.
Posteriormente, outros povos, como os Sumérios, Caldeus, Babilónios,
Assírios, Persas, Hindus, Chineses, Gregos, Egípcios, Romanos e os
Cristãos, até à Idade Media, utilizaram-na como forma de
conhecimento superior que era inclusivo ensinada nas universidades
juntamente com outras ciências da época como a Geometria e a
Aritmética. |
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INDICADORES
ASTROLÓGICOS |
Existe
uma ligação muito estreita entre a altura do ano em que nascemos e o
tipo de personalidade que temos. Todas
as pessoas que nasceram durante um período astrológico especifico -
ou seja, as pessoas que são do mesmo signo solar - terão as mesmas
características básicas que pertencem a esse signo; aspectos mais
particulares da personalidade de um indivíduo podem ser determinados
através de uma carta astrológica detalhada, preparada para uma data,
e se possível uma hora, específica.
Os doze signos do Zodíaco formam o
«relógio» básico, ligado ao percurso do Sol através do céu, um ciclo
que demora um ano a completar-se. Este ano astrológico começa no
final de Março, na altura em que o Sol entra em Carneiro. A partir
daí, os signos mudam a intervalos mensais. O Zodíaco, contudo, pode
ser dividido em ciclos mais pequenos, cada um deles tendo um efeito
em termos de personalidade.
Os principais indicadores astrológicos
da personalidade são o Sol, a Lua, o Ascendente e o «Meio do Céu».
Os Doze signos dividem-se por quatro elementos: signos de Fogo,
signos de Água, signos de Ar e signos de Terra. Estes mesmos signos
solares podem ainda ser divididos em signos «extrovertidos» e
«Introvertidos». |
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OS RAMOS DA
ASTROLOGIA |
Um corpo
de conhecimentos tão vasto como a Astrologia tem uma tendência
natural a especializar-se em vários "ramos". Estes definem-se
de acordo com o objecto de estudo em questão. Este "objecto"
pode ser um ser humano, um evento político, um questão
específica, um problema de saúde, etc.
Em qualquer dos ramos astrológicos, o horóscopo é sempre a
ferramenta base. Contudo, o modo como é calculado pode mudar;
o mesmo acontece com as técnicas de interpretação e o
significado prático dos seus componentes. |
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Este
é o ramo mais utilizado actualmente, de tal modo que eclipsou os
restantes ramos. O seu objecto de estudo é o ser humano. O mapa
utilizado é o mapa de nascimento (ou mapa natal) calculado para a data,
hora e local de nascimento. Considera-se o momento de nascimento aquele
em que o bebé respira pela primeira vez.
Hoje em dia, este tipo de Astrologia assumiu um carácter de estudo
psicológico. O objectivo desta abordagem é auxiliar o indivíduo no seu
auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal. Antigamente este tipo de
Astrologia era mais raro (pois raramente existia um registo da hora de
nascimento) e possuía uma abordagem mais predicativa e fatalista. |
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Astrologia 1 /
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